A Distrital de Beja do PSD vai a votos neste sábado, dia 16, mas dois dias antes do ato eleitoral, um dos candidatos, Marciano Lopes, reuniu-se com a comunicação social para dizer que, independentemente do resultado, o ato eleitoral pode vir a ser impugnado e que o programa do seu adversário “é de uma pobreza confrangedora”. Fez, ainda, um balanço positivo da campanha realizada pela sua candidatura.
Marciano Lopes denunciou aquilo a que chamou de “falta de transparência” e justificou as suas afirmações dizendo que, em dois dias, o número de militantes nas secções de Beja e Ourique subiram exponencialmente. No caso de Ourique 400%.
Perante a denuncia efetuada pelos três órgãos máximos do PSD do distrito foi proposto um encontro entre os dois candidatos e colocada em cima da mesa a possibilidade de suspensão do ato, mas Marciano Lopes garante que Gonçalo Valente não se reuniu e que quer seguir com a realização das eleições. Os órgãos distritais do PSD pediram aos nacionais a suspensão do ato eleitoral, mas a decisão não foi tomada em tempo útil, disse, também, Marciano Lopes.
Marciano Lopes pronunciou-se, ainda, sobre o programa do seu adversário classificando-o de “uma pobreza confrangedora” e dizendo que é constituído por 11 pontos de banalidades.
Marciano Lopes fez, também, um balanço positivo da campanha da candidatura que lidera e que tem como lema “Unir para vencer e reafirmar a dignidade da região”, apontando os pontos do seu manifesto que mereceram mais atenção, entre eles o pacto-interpartidário e a defesa da região.
Marciano Lopes acredita que vai ganhar no sábado e diz que no caso de vencer vai desafiar Gonçalo Valente a impugnar o ato, para perceber o que se passou com o pagamento massivo de quotas, em dois dias. No caso de ganhar Gonçalo Valente, Marciano Lopes garante que vai impugnar o ato e levar este assunto até às últimas consequências.
