A Associação de Pais e Encarregados de Educação a quem pertence a organização deste protesto diz “stop” ao abandono de uma escola numerosa, inserida num território educativo de intervenção prioritária onde falta todo o tipo de recursos e de investimento, “stop” à desvalorização do esforço desmesurado que funcionários e docentes fazem diariamente para que a situação não se torne caótica e “stop” ao comprometimento do processo de aprendizagem, desenvolvimento e integração dos alunos que deveriam ter tudo isto garantido por andarem na escola.
Sofia
Monteiro, da Associação de Pais, afirma que o objectivo é dar visibilidade a um
problema que se tem vindo a arrastar de ano para ano, referindo-se à falta de
assistente operacionais e as consequências que isso acarreta.
Segundo a Associação de Pais, a Escola de Santiago Maior começou este ano lectivo
com 20 assistentes operacionais, um número muito abaixo dos que realmente necessita
e que está previsto pelo rácio em vigor, deveriam ser 27. Ainda de acordo com a
Associação de Pais os 20 funcionários raramente estão na sua totalidade porque há
que ter em conta faltas por doença, acidentes de trabalho, cansaço ou outros
assuntos do seu dia-a-dia.
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