Constantino Piçarra deu voz ao protesto do Grupo de Utentes, dizendo faltar informação precisa sobre o tipo de bactéria detectada, sobre a data em que foi descoberta e sobre as acções que o Município estaria a desenvolver, junto das Águas Públicas do Alentejo, para resolver o assunto. Constantino Piçarra adiantou que a Câmara pediu que os utentes deixassem, antes de utilizar a água da rede pública, a mesma a correr durante 10 minutos, facto que levou o Grupo que representa a exigir o não pagamento do excesso de utilização.
A Voz da Planície contactou o presidente da Câmara de Almodôvar e António Bota disse rejeitar qualquer acusação de não estar a proceder da melhor forma, que forçou as Águas do Alentejo a esvaziar o reservatório de água e que o que importa verdadeiramente é assegurar a saúde dos cidadãos, em vez de se fazer aproveitamento político de uma situação como esta.
António Bota explicou ainda, que a bactéria, a legionella, mas a menos ofensiva para a saúde, foi detectada na passada sexta-feira e que por uma questão de honestidade, a autarquia decidiu fazer um comunicado à população, divulgando as cautelas a ter numa situação como esta.
O presidente da Câmara de Almodôvar revelou, igualmente, que foi realizada no dia de ontem, uma reunião nas instalações da autarquia, para esclarecer a população e que as Águas do Alentejo garantiram que a questão ficaria resolvida no dia de hoje. Frisou, igualmente, que o valor de água a pagar pelo excesso na utilização não será significativo e que essa será uma situação a verificar, no caso da mesma vir a ser colocada pelos utentes.
O Bloco de Esquerda pediu, entretanto, em comunicado, esclarecimentos urgentes sobre este assunto e que sejam realizados os procedimentos necessários, no sentido de impedir a propagação da bactéria em causa.
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