No balanço da terceira sessão legislativa, da XII legislatura da Assembleia da República, João Ramos apresentou os dados, que segundo este parlamentar, demonstram que foi o Grupo Parlamentar do PCP que mais confrontou os governantes e mais problemas do distrito levou à Assembleia da República.
O deputado do PCP apresentou ao longo da sessão legislativa, treze requerimentos, dois deles sobre o distrito, enquanto Pita Ameixa, deputado do PS, apresentou um e Mário Simões, deputado do PSD, não apresentou nenhum.
Nas perguntas ao Governo, João Ramos formulou cento e cinquenta e duas, sessenta e uma sobre questões do distrito, Pita Ameixa fez sessenta e uma, sendo trinta e oito sobre a região e Mário Simões não utilizou esta faculdade que assiste aos deputados.
Nas intervenções em plenário, João Ramos usou da palavra por vinte cinco vezes, Pita Ameixa por seis e Mário Simões apenas uma.
João Ramos reconhece que nalgumas matérias a possibilidade de intervenção tem relação direta com a dimensão do grupo parlamentar, mas, a apresentação de perguntas escritas, nomeadamente sobre matéria que dizem respeito ao distrito, dependem apenas do conhecimento das situações e da vontade e empenho em as acompanhar, assegura o deputado comunista.
Sobre a próxima sessão legislativa, sendo a última da legislatura, é uma sessão, na opinião de João Ramos, que deverá ser marcada pelo espírito pré-eleitoral, em que por um lado poderão surgir alguns alívios nos ataques e na austeridade, certamente com boas justificações para tal. Mas, por outro podem, diz o parlamentar, intensificar-se as tentativas de levar a cabo medidas, que a direita há muito persegue e que a condição de ter uma maioria, um governo e um Presidente, lhe permite tomar e que uma alteração política pode interromper.
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