A EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas de Alqueva, que tem vindo a desenvolver contactos com vista à internacionalização das potencialidades de Alqueva, apresenta, como mais recentes retornos, investimentos do Japão e de França.
O Grupo agroalimentar Kagome vai produzir tomate em Alqueva. De acordo com notícia do Expresso, o grupo assinou recentemente um memorando de entendimento com a AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, para instalação de um investimento na área do regadio. De acordo com o semanário, a Kagome já comprou uma participação numa empresa portuguesa do sector agroalimentar e pretende também construir, na área de influência de Alqueva, um centro de investigação na área do tomate.
O semanário dá ainda conta que, também os franceses da Verger do Soleil fecharam recentemente um contrato de investimento previsto para Alqueva. Vão produzir, para já, 40 hectares com uva de mesa, no concelho de Serpa. Para uma segunda fase está projectada a produção de melão. A empresa pretende também construir, no Parque Industrial de Serpa, uma unidade de armazenamento e transformação de fruta. O edifício deverá ter cerca de quatro mil metros quadrados de área com espaços para câmaras frigoríficas, armazéns, linhas de embalamento e escritórios. A empresa estima, com este investimento, a criação de aproximadamente 80 postos de trabalho.
Com 68 mil hectares disponíveis para regadio em Alqueva, dos quais 60 mil já estão a ser cultivados, continuam em marcha os contactos empresariais para atrair mais investidores. Nos próximos dias, produtores brasileiros de cereais e hortícolas deverão deslocar-se à maior zona de regadio do País para estudar a possibilidade de ali realizarem investimentos agrícolas. Também está prevista, para os próximos tempos, a visita de novos potenciais investidores da Alemanha, Espanha, França, África do Sul e Holanda.
Em declarações à Voz da Planície, o Presidente da EDIA sublinha o esforço em maximizar a utilização da água, tanto por parte dos agricultores nacionais, como na atracção de investimento estrangeiro, com efeitos na mobilização do território.
João Basto diz que o foco de novos investidores em Alqueva ajuda os nossos agricultores a terem contactos com mais alternativas culturais.
Em relação à conclusão das obras de Alqueva, João Basto diz que estão na fase de assinatura de contratos com os empreiteiros e no envio dos oito processos de empreitada para o Tribunal de Contas.
Na próxima sexta-feira, o potencial agrícola de Alqueva vai ser o foco de um seminário que em Lisboa deverá juntar investidores estrangeiros.
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