IPBeja: fim de propinas é uma “meta exigente”
Foi na Convenção Nacional do Ensino Superior 2030, que decorreu, em Lisboa, que o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor defendeu a importância de um ensino superior gratuito, à semelhança do que já acontece com o ensino básico e secundário. O presidente do IPBeja considera que o fim das propinas é uma "meta exigente".

A secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, e o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, alinharam pelo mesmo diapasão ao defenderem o fim das propinas, num horizonte a médio prazo, de 10 anos.
As
propinas têm assumido grande protagonismo nas contas das
instituições do ensino superior, renderam às universidades e aos
politécnicos públicos 330,1 milhões de euros em 2017, sendo que a
contribuição dos alunos para as receitas destas instituições tem
vindo a crescer nos últimos dez anos.
João Paulo Trindade, presidente do Instituto Politécnico de Beja, afirma que é um desafio exigente e considera que se essa “intenção” se concretizar vai ter implicações financeiras nas instituições de ensino.