Francisco Miranda Duarte, presidente do Conselho de Administração da Siemens Healthineers e diretor executivo da Empírica, SGPS, SA, revelou que o futuro Hospital Privado do Alentejo tem como finalidade captar a população da região e fora dela, que vai ter três pisos, no um ficam as áreas de apoio e no piso dois estará o grosso do ambulatório. No piso três ficam Bloco Operatório, Unidade de Cuidados Intensivos, zona de exames e internamento hospitalar. Camas estão programadas 30 porque “a tendência é o ambulatório” e a Unidade de Residência para Idosos (ERPI) que também vai fazer parte desta oferta terá a capacidade para 80 pessoas. Tudo isto num investimento de 26 milhões de euros.
Francisco Miranda Duarte deixou claro, em declarações à comunicação social, que Beja foi escolhida para este investimento por ter carências efetivas na área da saúde, nomeadamente a falta de equipamento de ressonância magnética, que este Hospital vai ter. Acrescentou que está previsto, por parte desta resposta, fazer acordos com o SNS, no que a este e outros equipamentos diz respeito. Falou, ainda, da responsabilidade social e do serviço gratuito que vai oferecer à população.
Sendo facto, a dificuldade na captação de profissionais de saúde para a região, Francisco Miranda Duarte mostrou-se otimista, respondendo que há uma Escola Superior de Saúde em Beja de onde saem enfermeiros graduados que o Hospital Privado quer ir buscar. Quanto aos médicos, frisou que esta resposta oferece diferenciação tecnológica, digital, segurança para o doente e oportunidade de carreira, referindo serem os aliciantes que procuram.
Na iniciativa de apresentação do projeto do Hospital Privado do Alentejo feita, ontem, em Beja, o ex-ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, marcou presença com uma mensagem virtual e o presidente da CCDR Alentejo, Ceia da Silva, participou no encerramento.
Recorde-se que esta unidade resulta de uma parceria estratégica entre a Empírica, SGPS, SA e a Siemens Healthineers, e que tem como objetivo reforçar a oferta de cuidados de saúde hospitalares diferenciados, neste território onde a oferta privada na área da saúde não existe, disse, ainda, Francisco Miranda Duarte.
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