Margarida Silveira, presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), não confirmou à Voz da Planície que o Hospital de Serpa seja um dos hospitais a transferir para a Misericórdia em Novembro, mas disse que é um dos que está em processo de transferência. Acrescentou contudo, que o processo à data, ainda não está encerrado e que não tem ideia de quando possa ficar.
Recordando que saiu recentemente a legislação que estabelece o enquadramento legal dos processos de devolução, Margarida Silveira garantiu que está a ser preparado um acordo de cooperação, que tem de ter um determinado enquadramento jurídico, assim como do ponto de vista da avaliação económico-financeira, que ao nível da prestação de cuidados tem de representar para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), uma redução de custos de cerca de 25 por cento, relativamente aos actuais.
A Voz da Planície chegou à fala também com Maria Ana Pires e a provedora da Misericórdia de Serpa recordou à nossa estação que esta entidade não pediu a devolução do Hospital de São Paulo e que foi o Governo a fazer essa proposta. Acrescentou que se está em processo de negociações com a ULSBA e que a decisão final vai depender das vantagens para a instituição dessa devolução.
Tentámos o contacto, igualmente, com o presidente da Câmara de Serpa, com o objectivo de saber se já conseguiu obter alguma informação oficial sobre a transferência do Hospital de São Paulo para a Misericórdia, mas sem sucesso. Contamos ouvir Tomé Pires ao longo da jornada informativa de hoje e lembramos que a autarquia serpense está contra a transferência do Hospital de Serpa do SNS para a Misericórdia.
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