Segundo os autores, o projeto é “uma viagem que vai do Castelo de Noudar ao Forte de S. Clemente, visitando várias tradições de um Alentejo que querem fazer memória”, que integra convidados como o acordeonista João Frade, o baixista Adriano Alves, o guitarrista Tiago Oliveira, e Os Vocalistas, banda de música popular, composta pelo Bernardo Emídio, Ruben Lameira e José Emídio. A imagem e os desenhos são da responsabilidade de Flávio Horta.
José Emídio e Ana Paula Figueira aperceberam-se que não estavam a criar apenas um CD de música popular alentejana, mas algo mais valioso que isso, estavam a criar um instrumento de coesão do território alentejano, “onde optaram por preservar todo o imaginário coletivo e social que influencia o modo de ser e de estar no mundo do povo alentejano”. Acrescentam que “criaram estórias cantadas, singelas, em que as letras estão repletas de sentidos e significados, valores morais e elementos específicos da cultura popular”, ou seja, ligados a tradições, costumes e lendas que representam este território.
Os autores desta obra revelam que decidiram convidar personalidades com diferentes ligações ao Alentejo, para “apadrinhar” cada um dos temas. Alguns exemplos são: António Ceia da Silva, Ana Paula Amendoeira, João Ferrão, António Quaresma, padre António Cartageno, José Manuel Simões, Paulo Lima, João Ferrão e Fernando Romba.
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