Alberto Matos começou por dizer que se está a chegar ao final desta legislatura, apoiada por BE e PCP, em que os mínimos foram garantidos, referindo-se essencialmente ao final dos cortes nas pensões e aumento do salário mínimo. Considera, contudo, que se podia ter ido mais longe e que isso não aconteceu por falta de sensibilidade social do Governo, que continua a sujeitar-se aos critérios impostos pela União Europeia.
No que se refere à região, Alberto Matos relevou os ganhos obtidos, nas negociações do Orçamento do Estado para 2019, para os trabalhadores das lavarias. Criticou o facto, de em 2018 terem ficado para trás, uma vez mais, os projetos estruturantes da região, com uma ressalva para a questão da eletrificação da linha férrea Beja/Casa Branca, que ainda se conseguiu colocar no documento do Orçamento do Estado para o próximo ano.
Em 2019, Alberto Matos garante que o BE vai centrar atenções na questão das monoculturas, no sentido de serem implementadas medidas que minimizem os impactos das mesmas. Deixou ainda uma palavra sobre o facto, de ser necessário prosseguir com políticas direcionadas para a migração que combatam a questão do trabalho escravo, referindo que isso já começou a ser feito em 2018, com o contributo do BE e que é preciso prosseguir em 2019.
Hoje demos voz à Coordenadora Distrital do BE. Amanha será a vez de conhecer o balanço de 2018 e as perspetivas para 2019 da DORBE do PCP.
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