No documento enviado à nossa redação, a DORBE do PCP recorda que o processo de destruição do SNS começou com os governos PS, ataque que o atual governo PSD/CDS tem continuado e agravado. A nota de imprensa refere também, que como consequência daquelas políticas verifica-se o atual caos nas urgências, acrescenta que nos centros de Saúde do distrito de Beja, o problema principal é a falta de médicos de Medicina Geral e Familiar e que o facto, de alguns serviços de proximidade, como extensões de saúde e serviços de atendimento permanente, terem sido encerrados nalguns concelhos, dificulta a acessibilidade de uma população maioritariamente idosa e com dificuldade de transporte público.
Bernardo Loff, da DORBE do PCP, explica isto mesmo, dando conta das preocupações do Partido Comunista Português, relativamente à oferta atual do SNS.
Na nota de imprensa, a DORBE do PCP denuncia ainda, o excesso de doentes em macas, a falta de profissionais de saúde, a existência de taxas moderadoras, a ameaça de encerramento de valências hospitalares, a redução do número de camas nos hospitais, concretizado há um ano no de Beja, sem que tenham sido acauteladas alternativas viáveis de internamento de curta, média e longa duração e de cuidados paliativos, assistindo-se a um acumular degradante e desumano de doentes em macas e cadeiras de rodas na urgência. Outra preocupação é o risco do Hospital de Beja ser desclassificado e perder algumas valências, como a Maternidade. A entrega recente à Misericórdia do Hospital de S. Paulo trará também consequências negativas para as populações do concelho de Serpa, refere ainda, a nota do PCP.
A DORBE do PCP termina dizendo que entende que é necessário e possível o reforço do SNS, defendendo que há alternativas para evitar a sua destruição e recordando que tem vindo a desenvolver ações de contacto com as populações em defesa do direito à saúde. Em articulação com o grupo parlamentar do PCP, a falta de médicos em Ferreira do Alentejo, as más condições da sala de espera do Centro de Saúde em Castro Verde e a falta de camas de internamento no Hospital de Beja foram temas de perguntas dirigidas ao ministro da Saúde, frisa, igualmente, a DORBE.
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