De acordo com a Cáritas, à Diocese de Beja todos os dias chegam novos rostos, 28 mil estarão neste momento no distrito, grande parte na apanha da azeitona, trata-se de mão-de-obra barata e paga à hora mesmo que recebam à semana, à quinzena ou ao mês e, às vezes, com atrasos. Emigraram do Senegal, da Guiné-Conacri, do Paquistão, da Índia, do Nepal, entre outras nacionalidades, porque procuram melhores condições de vida uma vez que em Beja, faltam braços para a agricultura.
Márcio
Guerra, da Cáritas Diocesana de Beja, afirma que o Círculo do
Silêncio, desta tarde, pretende sensibilizar e consciencializar as
pessoas para a questão dos fluxos migratórios, com destaque para
aquilo que se passa nesta região. Trata-se de um tema que está na
ordem dia e que precisa de uma intervenção humanista centrada na
dignidade do ser humano.
Ainda segundo, Márcio Guerra com os fluxos migratórios acabam por chegar, às comunidades de acolhimento, mitos e medos que importa desmitificar.
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