A CIMBAL, o NERBE/AEBAL e a ERT do Alentejo justificam a posição tomada, frisando tratar-se de um documento em que nada do que tem sido considerado como estruturante ou projecto estratégico para a região surge como prioritário ou relevante, até 2020, e recordando que sem o investimento nos projectos estruturantes e estratégicos que existem, toda a dinâmica que se tem estado a criar, fica seriamente condicionada.
A nota de imprensa das três entidades prossegue referindo que o relatório não apresenta referências ao IP2, nem ao IC27, que o IP8 fica reduzido a uma via sem qualquer importância estratégica, que as ligações internacionais não têm qualquer relevância, assim como as ligações com o Porto de Sines, com o Aeroporto de Beja e com Espanha.
João Rocha, presidente da CIMBAL, diz que é lamentável fazer-se um documento como este sem se pensar nas pessoas e num distrito que tem sido massacrado ao longo de vários anos. Acrescentou que vão ser tomadas medidas para repor as coisas nos seus devidos lugares, porque a região merece mais desenvolvimento e outra política.
João Rocha fez questão de deixar claro, igualmente, que esta é uma luta de todos e que só em conjunto se vai conseguir alterar o rumo que se quer traçar para a região, revelando que, a breve trecho, serão tomadas, e divulgadas, as medidas que vão contrariar as recomendações do relatório do IEVA.
Na nota de imprensa enviada à nossa redacção pela CIMBAL, NERBE/AEBAL e Turismo do Alentejo é recordado ainda, que numa região com uma economia baseada na agricultura e no regadio, as vias de comunicação são de grande importância para a promoção do desenvolvimento económico-social e que sem elas a tão desejada coesão territorial também não se consegue alcançar.
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