Naquele documento, os vereadores da CDU afirmam que os documentos oficiais apresentados pela autarquia, com as contas referentes ao ano de 2015, mostram exatamente o contrário do que foi afirmado, no que concerne à questão do "tão apregoado rigor na gestão".
A justificação das afirmações dos vereadores da CDU frisam que o peso das amortizações dos empréstimos na despesa total que, em 2009 (gestão CDU), era de 3,5%, agora quase que duplicou e apresenta, em 2015, um valor de 6,24%, o que significa que o grau de endividamento relativo da Câmara se tem vindo a agravar, enquanto os investimentos em despesas de capital têm vindo a reduzir; ou seja, o Executivo continua a fazer dívidas, não para investimentos no concelho, mas sim porque está a ser um "mau pagador", como o caso da dívida às Águas Públicas do Alentejo, a qual ascende a perto de um milhão de euros. As declarações são do vereador da CDU Manuel Nobre.
Manuel Nobre falou também, sobre o prazo médio de pagamento aos fornecedores que em setembro de 2009 era de 29 dias, dizendo que no fim de 2015 esse prazo vai para cima dos 90 dias.
A Voz da Planície contactou o presidente da Câmara de Aljustrel para o ouvir sobre as críticas dos vereadores da CDU e Nelson Brito disse à nossa estação que não sentiu "a necessidade de fazer quaisquer comentários" sobre a nota de imprensa em causa.
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