Recorde-se que a festa das Maias foi sempre mantida em regiões cuja atividade económica se baseava na agricultura. São festas da ruralidade e talvez por esta razão Beja soube manter durante mais de 2.000 anos esta velha tradição romana. Hoje, substituem-se as sacerdotisas por crianças, em que se costuma pedir "um tostãozinho para a Maia que não tem saia", continuando a trajar de branco, a cor da pureza, colorida com as flores silvestres.
Florival Baiôa, presidente da adpBeja, frisa que esta é uma festa enraizada nas famílias da cidade e que este é um património inigualável que é preciso preservar.
Nesta sexta-feira, nas Portas de Mértola de Beja, o dia é das escolas e as crianças sobem às ruas do centro histórico para mostrarem a beleza do seu trabalho escolar e coletivo. Neste sábado, no mesmo local, é dia dos avós, dos pais e dos netos, numa festa, com muita música, alegria, cor e sorrisos.
Os parceiros da adpBeja nesta realização são a Câmara Municipal, as uniões de Freguesia de Santiago Maior e São João Baptista e de Santa Maria da Feira e Salvador, assim como diversos órgãos de comunicação social, que apoiam na divulgação.
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