A ASPIG- Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda afirma, em nota de imprensa, que se sente defraudada com o ministro Miguel Macedo, que se demitiu, na medida em que a sua "passagem" pelo Ministério da Administração Interna em nada resolveu os problemas dos militares da Guarda Nacional Republicana.
Afirma a ASPIG que ao invés, tudo se traduziu em expectativas, intensionalmente adiadas, permitindo, com isso, que as alterações ao Estatuto e Lei Orgânica da GNR, tantas vezes prometidas, se mantivessem, até hoje, na "gaveta".
Ainda segundo a ASPIG a reactivação da Brigada de Trânsito e da Brigada Fiscal da GNR, tantas vezes anunciada, bem como a regulamentação do horário de trabalho de referência dos militares da GNR não passaram de promessas para apaziguar a "revolta" dos militares e garantir a sua permanência de ministro com pasta da Administração Interna.
Para a ASPIG tal atitude só pode merecer, dado, os danos causados aos ensejos e motivação dos militares da GNR, o repúdio pelas "investidas" do poder político contra à dignidade dos militares da GNR.