A ASPIG reconhece o mérito da mobilização, em massa, imposta pelo Comando Geral da Guarda Nacional Republicana, dos militares que estiveram empenhados no patrulhamento intensivo e auxilio aos cidadãos nas estradas de Portugal, na "quadra" festiva do Natal de 2015, no sentido de, assim, se proporcionar às famílias a tranquilidade no reencontro das mesmas e a protecção dos seus bens.
Ainda assim, a ASPIG recorda que Portugal está longe de cumprir os objectivos da União Europeia para o período de 2010-2020 tendo em vista a redução em 50% das vítimas de acidentes de viação na UE.
Para o cumprimento deste objectivo a ASPIG entende que não basta dar-se prioridade ao controlo da velocidade, controlo da condução sob a influência do álcool e da droga, fiscalização sobre o uso dos cintos de segurança ou o melhoramento tecnológico das infra-estruturas rodoviárias e dos veículos sem que se resolvam, primeiramente, os problemas relacionados com a carga horária dos militares, a escassez de efectivos e a reestruturação orgânica da Guarda.
José Alho, presidente da ASPIG, volta a pedir a reactivação de uma unidade vocacionada para o trânsito.
Ainda segundo, José Alho se o governo não quiser entregar uma unidade de transito à GNR então que a entregue à PSP a situação como está é que não pode continuar.