O presidente da ADPM foi o convidado do programa desta semana e deixou a indicação de que este ano, a associação vai prosseguir com o trabalho que tem vindo a implementar até aqui, nomeadamente na consolidação da fileira das ervas aromáticas e medicinais, mas também vai apostar na sensibilização para o consumo de produtos locais e trabalhar numa nova linha de produção, a das fibras naturais.

Se para o trabalho que a ADPM tem conseguido realizar até à data, que já foi merecedor de distinções, os diferentes quadros comunitários de apoio têm sido fundamentais, para o futuro o novo que se perspectiva, o 2014-2020, também o será, mas Jorge Revez afirma que as perspectivas para já não são animadores. Acrescentou contudo, que se o desenvolvimento regional, objectivo maior da Associação que preside, for entendido como algo que se deve fazer e promover fora dos ciclos eleitorais, os benefícios dos financiamentos comunitários vão continuar a fazer-se sentir e prosseguir o bom caminho.

Hoje, as grandes preocupações da comunidade em que a ADPM opera, são com o emprego e o património, aspectos que levaram à criação da Associação há mais de 30 anos e que agora voltam a estar no cerne das suas atenções e por isso mesmo, tem no terreno um centro de aprendizagem que não tem como fim último a capacitação, mas sim a aquisição de conhecimentos, com vista à empregabilidade.

Em mais de três décadas, a ADPM tem marcado o território com os projectos em que trabalha, dentro e fora das fronteiras nacionais, pelo desenvolvimento sustentável e combate à desertificação, através da competência da equipa multidisciplinar que faz parte da instituição, que conta com 45 funcionários, em que 34 são técnicos superiores, e com os cerca de 3000 associados que com ela operam em rede.

Jorge Revez tem estado ligado à ADPM desde o seu início, acredita que o trabalho da Associação pode continuar com a equipa que dispõe e mostra-se disponível para prosseguir, mesmo que não seja com responsabilidades de chefia.