Além de apoiar o autarca italiano, colocado em prisão domiciliária por alegado favorecimento de migrantes oriundos de 25 países, a Assembleia Municipal de Odemira manifestou repúdio pelas políticas xenófobas e de perseguição aos refugiados e imigrantes, desenvolvidas por governos dirigidos pela extrema-direita. Neste contexto, o documento da moção recorda que, entre Janeiro e Outubro deste ano, já ocorreram 1987 mortes no mar Mediterrâneo, de acordo com os números da Organização Internacional para as Migrações (OIM), agência especial da ONU, com sede em Genebra. Só no mês de Junho foram 721 as pessoas que morreram no mar. Eram mulheres homens e crianças que tentavam chegar à Europa fugindo à guerra, à opressão e à miséria que viviam nos seus países.
Na mesma reunião da AM de Odemira foram aprovados, por maioria, os documentos previsionais para 2019 e o BE avança que se absteve perante as propostas apresentadas por “encarar a política fiscal como instrumento de redistribuição da riqueza, de promoção da justiça social e dum desenvolvimento equilibrado e sustentável” e por estar preocupada “com a arrecadação da receita por parte do Município e, sobretudo, os critérios da sua aplicação na despesa.”
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