Dar a conhecer a importância ambiental, territorial, económica e social do sistema de produção pecuária em extensivo, refletir sobre as suas práticas e desafios, as mais-valias para a preservação da biodiversidade e de ação contra incêndios, assim como, o alargamento dos circuitos de comercialização dos produtos, são alguns dos objetivos do I Congresso Luso-Espanhol de Pecuária Extensiva.
O Congresso Luso-Espanhol vai destacar a importância do montado português e a dehesa espanhola como habitats únicos no mundo, que importa reconhecer e salvaguardar.
Por esta razão juntaram-se, na organização do evento, entidades de ambos os lados da fronteira para ganhar dimensão, tanto de trabalho conjunto, como de capacidade reivindicativa junto dos decisores políticos nacionais e comunitários, com especial importância nesta fase determinante do delineamento da Política Agrícola Comum pós 2020, tal como explica Claudino Matos, diretor-geral da ACOS.
Tendo em conta as finalidades do Congresso, e já a desenvolver trabalho de promoção e dinamização dos produtos agroalimentares de qualidade de excelência, a ACOS vai levar a Sevilha uma comitiva de cerca de 70 pessoas, entre associados e investidores. As declarações são de Claudino Matos.
Neste Congresso participa um leque alargado de especialistas conceituados em diversas áreas, desde a sanidade animal, passando pela ação ambiental e territorial do montado/dehesa, até à comercialização. Da ACOS vão participar o presidente, Rui Garrido, que vai estar na sessão de abertura, assim como o vice-Presidente Miguel Madeira e o diretor-geral, Claudino Matos, que estão integrados no painel da Produção Pecuária.
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