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"2015 um ano rico para o património religioso"

"2015 um ano rico para o património religioso"


Com 2015 a chegar ao fim, o Departamento do Património Histórico e Artístico (DPHA) da Diocese de Beja faz um balanço muito positivo do trabalho desenvolvido ao longo de vários meses e que teve, segundo o seu diretor, como resultado um ano muito rico, para o património religioso.

José António Falcão, diretor do DPHA da Diocese de Beja, lembrou que em 2015, o Terras sem Sombra inaugurou uma nova direção, que ganhou mais projeção internacional e notoriedade, através das suas propostas musicais, na divulgação dos produtos endógenos da região e nas atividades de salvaguarda que desenvolveu. Neste contexto revelou que, em novembro passado, o Terras sem Sombra foi considerado um caso de estudo e de boas-práticas, em Cáceres.

Mas este foi também, de acordo com José António Falcão, um ano em que se conseguiu devolver à população um conjunto de monumentos degradados e em que a região esteve em destaque, muito para lá das suas fronteiras, com a realização, em Beja, das jornadas sobre os caminhos de Santiago, na Igreja de Nossa Senhora ao Pé da Cruz.

José António Falcão referiu, igualmente, que se manteve a tradição do presépio alentejano, patente ao público no Museu de Sines e que já recebeu cerca de 10 mil visitantes. Prosseguiu frisando que as atividades de investigação científica se mantiveram e avançou com a indicação de duas publicações que vão ser editadas, em breve.

José António Falcão fechou o balanço de 2015 deixando contudo, duas notas negativas. Na primeira fez uma manifestação de desagrado, relativamente ao facto, de considerar que os decisores políticos têm incutido no país desenvolvimentos a diferentes velocidades e neste contexto referiu que dentro do Alentejo houve disputadas e nessas, o distrito de Beja foi preterido. Terminou dizendo que isso não pode acontecer.

Na segunda, recordou o assalto recente efetuado na Ermida de Nossa Senhora da Assunção, em Messejana, concelho de Aljustrel. Desde que há registo de furtos, é a sexta vez que o edifício, classificado como Monumento de Interesse Público, mas em deficiente estado de conservação, é assaltado e José António Falcão considera que é fundamental que exista, em Portugal, um Plano de Salvaguarda do Património Religioso no meio rural porque, só assim é possível "combater" estas situações.


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