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Paxberry morangos de Quintos

Paxberry morangos de Quintos


Produzir morangos de elevada qualidade, de forma eficiente, numa zona de enorme potencial agrícola em pleno coração do regadio de Alqueva, é o desafio de Hugo Pereira responsável da Paxberry. As estufas ocupam 20.000 m2 e o investimento até à data foi de cerca de 1,5 milhões de euros.

A empresa faz a apresentação da sua primeira colheita este fim-de-semana, no Intermarché de Beja, com uma campanha promocional destinada ao contacto com o público.

A instalação de um moderno complexo de estufas, localizadas no Monte dos Meloais entre Beja e Quintos, dentro do perímetro de rega do Alqueva, é base de um inovador projeto na região visando a produção de morangos com recurso ao modelo de produção hidropónica, beneficiando da disponibilidade da água de Alqueva e do microclima gerado pelas culturas de regadio da zona envolvente, a que acrescem vantagens de exposição solar e circulação de ar características da zona, que combinados com uma forte inovação tecnológica, permite produzir morangos de alta qualidade.

Hugo Pereira falou do seu projeto à Voz da Planície, explicando as vantagens da sua localização, os postos de trabalho que criou, o porquê da aposta na produção de morangos e quais são as suas perspetivas de futuro.

O projeto caracteriza-se por uma aposta contínua nas mais avançadas técnicas de produção, promovendo ao máximo a eficiência energética e de recursos, com o objetivo de ter a melhor qualidade e a máxima produção nos ciclos de maior procura de mercado.

As estufas estão construídas com uma tecnologia inovadora que permite a otimização do espaço de cultivo, sem perdas de área cultivável, e uma regulação da altura do cultivo que permite uma postura do trabalho sem esforços físicos, melhorando consequentemente eficiência no processo de cultivo e apanha.

Não sendo uma cultura biológica, com um nível de reutilização de água de 100%, é uma produção orientada para a preservação da natureza por não imprimir desgaste dos solos e poluição dos lençóis freáticos.

Este método de cultivo permite um menor uso de agrotóxicos, quando comparado com as técnicas de cultivo tradicionais, que  aplicam agrotóxicos que atingem os lençóis freáticos. Na agricultura hidropónica como não se utiliza o solo, os insetos e micro-organismos de solo e as plantas daninhas não atacam, reduzindo substancialmente a quantidade de tóxicos utilizada.

A produção hidropónica apenas gasta entre 1/20 a 1/30 da quantidade de água utilizada na agricultura convencional. Além de que a solução nutritiva pode ser reaproveitada para várias irrigações.


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