Em comunicado é afirmado que "historicamente, como sindicato médico independente que é, o SIM não adere às greves convocadas pelos sindicatos da função pública e centrais sindicais" mas "a presente situação de impasse negocial em inúmeras matérias laborais específicas da carreira médica e a persistência na discriminação negativa dos médicos do SNS no descongelamento da progressão nas carreiras com incidência remuneratória, leva o SIM a apelar a todos os médicos, sindicalizados ou não, a aderirem à greve dos trabalhadores da administração pública".
É ainda recordado que "desde a sua fundação em 1979 o Sindicato Independente dos Médicos, apenas uma vez aderiu a uma dessas greves" e "mesmo não tendo o SIM emitido um pré-aviso de greve específico, isso não é impeditivo da adesão dos médicos a esta greve dos trabalhadores da administração pública, devendo os aderentes respeitar escrupulosamente os serviços mínimos habituais das greves médicas".