Consideram os eleitos da CDU que embora com algumas iniciativas positivas, fica
“muito aquém do desejável o trabalho desenvolvido e projectos que já estavam em
curso, alguns já em fase de conclusão, demoraram muito a ter novo andamento, e
outros, estruturantes para o concelho e para a região, deixaram-se cair sem
justificação”.
João Rocha critica a falta de afirmação deste executivo na reivindicação das
medidas necessárias por parte do Governo para o distrito, como é o caso da electrificação
da linha ferroviária ou a conclusão do IP8, e questiona-se se não será “nulo” o
poder reivindicativo do presidente da Câmara de Beja, Paulo Arsénio.
Relativamente ao desenvolvimento económico os eleitos da CDU afirmam que houve
paragem ou atraso significativo e inexplicáveis, nomeadamente no que respeita à
continuidade do projecto da Rua da Lavoura para a Zona Industrial, prevista que
estava a construção da passagem superior de ligação ao Bairro de São Miguel. Para
os eleitos da CDU, algumas das obras da Zona de Acolhimento Empresarial (ZAE),
lançadas no anterior mandato, e as melhorias que estavam aqui em curso, e no
Parque Industrial, integravam uma estratégia que consistia na cedência de
terrenos a baixo custo de forma a promover a captação e fixação de empresas. Ao
onerar os investidores com o pagamento de infraestruturas, o actual executivo
tem, segundo os eleitos da CDU, afastado potenciais interessados.
Para João
Rocha não existe uma estratégia de desenvolvimento porque a política da Câmara
assenta no “avulso e na ocasião”.
Quanto ao centro histórico, João Rocha considera que não está a ser tratado
como merece, está “definhando” e aponta como exemplo aquilo que se passa com o
Centro de Arqueologia e Artes o que o leva a dizer que o actual Executivo olha
para a cultura como uma despesa e, na sua opinião, deveria olhar como um
investimento.
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